
Uma série de doenças como herpes e certas formas de câncer podem ser usadas por médicos como indicadores da presença de HIV, de acordo com pesquisas realizadas na Universidade de Copenhague, na Dinamarca. A descoberta aumenta a possibilidade de evitar o diagnóstico tardio do vírus. Segundo o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), 2,5 milhões de europeus vivem com HIV e quase 900 mil não sabem.Nas 3588 pessoas avaliadas, ter infecção sexualmente transmissível, linfoma, câncer cervical ou anal, displasia, herpes zoster, hepatite B ou C, doença semelhante à mononucleose em curso, declínio inexplicável e persistente no número de glóbulos brancos circulantes representou risco elevado de infecção pelo vírus da aids.Os especialistas afirmaram que essas doenças não significam necessariamente que o paciente tem HIV, mas que a incidência do vírus é “globalmente maior" para ele. O co-presidente da iniciativa HIV in Europe, Ton Coenen, afirmou que muitos desconhecem que possuem o vírus porque a aids não é mais prioridade na agenda da maoiria dos países europeus e porque a realização do teste é opcional. "Precisamos diagnosticar o vírus mais cedo do que atualmente acontece. Mas, para isso, é necessário que médicos e outros profissionais de saúde ofereçam testes para pessoas que apresentam doenças indicativas", declarou. As novas evidências e orientações vão ser debatidas na Conferência HIV in Europe, que será realizada nos dias 19 e 20 de março em Copenhague.
Redação e Imagem da Agência de Notícias da Aids
Postado por; Ir. Luis Hormazábal Solar